A Pesquisa de Intenção de Compra – Black Friday 2025, realizada por Tray, Bling, Octadesk e Vindi, mostra que 70% dos consumidores já se planejam financeiramente para a data e 60% pretendem gastar acima de R$ 500. O estudo também revela que 32% dos entrevistados deixam a decisão de compra para a última hora.
Com 1.018 participantes de todas as regiões e classes sociais do Brasil, a pesquisa abrangeu consumidores com idade acima de 16 anos, entre 6 e 27 de agosto de 2025. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais.
Categorias mais desejadas
- Eletrônicos (53%), como smartphones, games e smartwatches;
- Eletrodomésticos (44%), incluindo geladeiras, airfryers e micro-ondas;
- Roupas (39%);
- Viagens (26%);
- Beleza (25%).
“Na Black, o consumidor encontra o momento perfeito para unir necessidade e desejo. Para o lojista online, é a grande chance de transformar compras em experiências e fidelizar clientes”, destaca Thiago Mazeto, diretor da Tray.
Frete segue como fator decisivo
O levantamento mostra que 48% dos consumidores desistem de compras por causa de frete caro, mesmo diante de promoções. Já 53% preferem esperar mais tempo para garantir frete grátis, e 31% valorizam a retirada em loja física.
Domínio do mobile
O celular já é o principal dispositivo de compra para 75% dos consumidores, seguido pelo computador (20%). Entre os canais preferidos, sites de lojas (58%) e aplicativos (52%) lideram. Marketplaces são citados por 31% e lojas físicas ainda têm relevância para 29%.
“O consumidor hoje quer praticidade e atendimento no canal de sua escolha. Essa realidade mostra que simplicidade e agilidade deixaram de ser diferenciais e se tornaram requisitos básicos”, afirma Rodrigo Ricco, diretor da Octadesk.
Prepare seus lojistas
Especialistas reforçam que a antecipação é determinante para PMEs garantirem margem competitiva e experiência satisfatória. Estoque, precificação e logística são pontos-chave.
“A Black Friday se tornou o maior mês de vendas. Quem se antecipa consegue transformar clientes ocasionais em recorrentes”, avalia Marcelo Navarini, diretor do Bling.
Pix ganha espaço entre pagamentos
O cartão de crédito ainda lidera (60%), mas perdeu força frente a 2024, quando foi citado por 75%. Já o Pix saltou para 38%, contra 23% no ano passado, impulsionado pelo Pix recorrente e o parcelado.
“O Pix já se consolidou como protagonista e a cada ano se aproxima mais do cartão de crédito”, afirma Monisi Costa, diretora de Pay e Banking do Vindi. Apesar disso, ela alerta que os lojistas devem oferecer múltiplas opções, já que débito e boleto ainda têm uso relevante.